segunda-feira, 29 de julho de 2013

Análise: Press Play - Diddy

Nessa semana a análise feita foi do álbum Press Play de Diddy que foi lançado em 2006.



Bom, primeiro eu vou pedir desculpa... pra mim. Eu queria muito escrever sobre o álbum Serviço Público do Valete ou Orquestra Simbólica do Shaw, mas sinto que ainda não tenho muita bagagem para ambos ou é só preguiça, mesmo. Mas quem vai acompanhar as análises, se quiser escutá-los para adiantar as mesas redondas, fiquem à vontade, os dois são excelentes e terão uma análise, só não sei quando.

Isto posto, vamos trabalhar com as memórias. Eu voltava de uma viagem que fiz a um sítio. No carro, como passageiro e, mesmo com sono, eu ouvia um debate do Paulo Brown com o DJ KL Jay sobre o momento de evolução que o RAP vivia. Óbvio que eu não me lembro do que eles falavam, mas lembro que o KL Jay terminou a conversa descontraída com algo parecido com “olha os novos rumos que o RAP tá buscando”. Ele soltou essa faixa:



O resto da estória não importa. O que realmente importa é que esse foi o momento em que fui iniciado ao álbum Press Play do Diddy!

Ainda antes de falar do álbum, quero expressar meus sentimentos sobre os trabalhos do Puff Daddy, P. Diddy ou Diddy (eu vou deixar como Diddy). Anteriormente, eu torcia muito por um álbum solo deste artista. Explico. Dos álbuns que antecederam este lançamento e que escutei, tanto o The Saga Continues... quanto o We Intended The Remix Vol. 1, tiveram a peculiaridade de trazer muitas participações e pouco Diddy. Portanto, esse álbum era minha esperança de mudanças.

Sobre o álbum, infelizmente, na maioria das vezes, as gravadoras preferem trabalhar com o que é mais interessante aos desinteressados. Não foi diferente com o Press Play. Músicas como Tell Me, Come To Me e Last Night carregaram o álbum nas mídias.



O mais estranho, é que não eram músicas ruins, porém não mostravam nenhum pouco do potencial do Press Play. Era um álbum inovador na parte da produção! Pelo menos pra mim. Eu gosto muito do timbre e do flow do Diddy e ele abusou muito disso e de uma forma bem agressiva e positiva. As faixas We Gon Make It, The Future, Hold Up, Diddy Rock, Making It Hard, Thought You Said e Everything I Love (minha favorita) mereciam um destaque bem maior. Estas, principalmente, tinham cara de RAP. Com beats bem marcantes recheados de batidas incomuns, o Press Play era bastante inventivo. Um pena.



Pra encerrar a análise deixei por último as participações e o caro leitor entenderá o porque. 

Eram muitas, Nicole Scherzinger, Christina Aguilera, Big Boi, Ciara, Timbaland, Twista, Shawna, Nas, Cee-lo, Keyshia Cole, Mary J. Blige, Brandy e acreditem, tinha mais. Isso nos leva de volta ao começo da análise. O Press Play não era tão solo assim! Tanto que se você perceber, as faixas carregam a característica de dar muita liberdade aos artistas participantes. Eles integram mais de 50% das faixas. Escutem e vocês vão perceber o que digo.

Porém isso não muda a boa crítica que tenho do álbum. Na verdade, só me traz a suposição de que é a sina do Diddy ou é o que ele busca em seus álbuns. Também não é difícil de entender, influente como ele é, natural que seus álbuns sejam assim, repletos de artistas de todo calibre.

Bom, escutem Press Play, apertem o play, vale a pena!

Primeira análise: Get Rich Or Die Tryin' - 50 Cent

Site oficial: http://www.diddydirtymoney.com/#!all

Gostou? Achou zoado? Tem sugestões? Eu quero discutir, então, comente, debata, compartilhe este post e faça do RAP algo maior todos os dias!

Pedro Aragão aka P2A2
Evolução Vem De Algum Modo

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